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Se tem 21 anos de idade e pretende entrar no mercado de trabalho está surgindo uma grande oportunidade.

Não estou falando da modalidade de Contrato Verde e Amarelo anunciado pelo governo no dia 11 de novembro para incentivar a criação de novos postos de trabalho para pessoas entre 18 e 29 anos de idade.

Estou me referindo ao segmento da segurança privada que vai crescer em 2020 no primeiro semestre cerca de 15%, gerando mais de cem mil vagas de emprego para vigilantes. Esta afirmação é feita pela Federação das Empresas de Vigilância e Transporte de Valores (FENAVIST)  através de seu presidente Jeferson Furlan Nazário.

Você deve estar pensando: a economia está estagnada, o que vai acontecer para gerar tal volume de empregos em tão pouco tempo?

Eu respondo. A segurança privada e a profissão do vigilante são regulados pela lei 7.102/83, que vai ser revogada por uma nova lei denominada Estatuto da Segurança Privada.

Um dos efeitos da nova lei é corrigir as inúmeras irregularidades existentes hoje que fazem com que ¾ do mercado da segurança seja exercido de forma ilícita em total confronto com a lei, conforme afirmação da Polícia Federal, órgão responsável pela fiscalização, controle e normatização da segurança privada.

O número de vigilantes na ativa hoje conforme dados da FENAVIST é 553 mil vigilantes. Considerando que ¾ do mercado é irregular,  ou seja, é exercido por pessoas sem curso básico de vigilantes ou com curso e sem estar vinculado a uma empresa autorizada, chegamos ao assombroso número de mais de um milhão de pessoas que exercem o serviço de segurança de forma clandestina.

Imagine que estas pessoas serão afastadas e todas estas vagas ficarão disponíveis para aqueles que estiverem qualificados de forma regular com o curso básico de vigilante.

Outro fator é que a nova lei vai inovar ampliando os serviços de segurança privada de 4  para 10 novos serviços que são prerrogativas exclusivas do vigilante.

Estes dois aspectos conjugados, a correção das irregularidades e a definição de novos serviços vai gerar uma condição histórica de pleno emprego no segmento de prestação de serviços de segurança privada.

A barreira de entrada na profissionalização por enquanto é baixo, basta ter 21 anos, comprovar idoneidade e ter a escolaridade mínima de 4º série.

No aspecto de investimentos o curso básico de vigilante em média fica em torno de R$ 1.500 reais que pode ser parcelado. A remuneração básica do vigilante fica em torno de R$ 2.000 reais, podendo variar para mais conforme os adicionais e intra-jornada dos turnos de trabalho.

O curso básico é de 200 horas sendo muito intenso mas não oferece dificuldades que não possam serem superadas com dedicação e estudo. É muito prático operacional, habilitando inclusive para o porte de arma de fogo em serviço.

Considerando o objetivo de entrar no mercado de trabalho de forma rápida, barata e segura,  garantindo uma remuneração acima da média de outros segmentos, como por exemplo os empregados no comércio ou até de alguns setores da indústria, o curso de vigilantes é uma ótima opção.

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